CLEROMANCIA – Sistema divinatório com funções oraculares que utiliza cubos (dados) numerados ou escritos, feitos em variados materiais, lançados sobre uma superfície plana. As respostas são dadas pela contagem dos pontos e seus respectivos significados.
( Sinônimos: dadomancia, cubomancia, astragalomancia.)
Conta a lenda que os dados surgiram no Oriente através da civilização sumeriana. Sua verdadeira origem é desconhecida, sabendo-se apenas que variados povos de diversas regiões do mundo também os utilizavam para adivinhar o futuro.
Conta uma lenda grega que Palamedes, filho de Náuplio, rei da Eubéia, foi educado pelo sábio centauro Quíron, e dele recebeu conhecimentos de medicina, matemática, astronomia e magia. Quando a bela Helena desapareceu de Esparta, o inteligente e responsável Palamedes consolou Menelau, o marido dela, que enlouquecia de dor e ódio. Engajado na guerra que se seguiu – a famosa Guerra de Tróia -, Palamedes procurava manter o ânimo das tropas durante o longo cerco. Numa noite, o astuto príncipe ensinou a seus homens a arte de prever o futuro utilizando pequenos e lúdicos objetos cúbicos, com as faces marcadas. Daí vem o registro de que a civilização grega, em especial os soldados, praticavam essa arte. Havia também um outro tipo de jogo com dados, específico para a vida amorosa, consagrado à deusa Afrodite e interpretado pelos seus sacerdotes e sacerdotisas. Outras vertentes dizem que os dados cúbicos foram a substituição dada a fragmentos de ossos marcados com sinais e letras, lançados ao solo, o que se denominou astragalomancia.Sabemos também que os homens das tribos ciganas e os piratas costumavam carregar sempre seus dados nos bolsos para predizer o futuro e tomar decisões. Inclusive devemos ao Povo Cigano a difusão desse oráculo por variadas partes do mundo. Na Europa, sobretudo na França e na Espanha, muitos jogavam com freqüência, hoje em dia poucos grupos sabem. Entre os ciganos, em sua maioria, os dados são jogados pelos homens, por conta do caráter rápido, objetivo e prático de suas respostas. A versão cigana da origem dos dados diz que eles vem da Índia, onde cada face estava associada a um elemento da natureza, fornecendo assim a chave das respostas. Ao passarem pelo Egito, os ciganos fizeram novas associações, fala-se até que os dados são mais antigos que o Tarot, ou seja, são “os ancestrais” dos jogos de Tarot e Baralho Comum que conhecemos hoje. Na Idade Média, as tribos ciganas entraram na Europa vindas do Oriente, chegavam de todos os lados, com suas carroças e seus instrumentos musicais. Nas feiras populares, vinham trazer sua música e sua dança, ganhavam dinheiro vendendo filtros e poções. As ciganas liam as mãos e os ciganos jogavam a sorte com três dados sacudidos num copo de couro.
( Sinônimos: dadomancia, cubomancia, astragalomancia.)
Conta a lenda que os dados surgiram no Oriente através da civilização sumeriana. Sua verdadeira origem é desconhecida, sabendo-se apenas que variados povos de diversas regiões do mundo também os utilizavam para adivinhar o futuro.
Conta uma lenda grega que Palamedes, filho de Náuplio, rei da Eubéia, foi educado pelo sábio centauro Quíron, e dele recebeu conhecimentos de medicina, matemática, astronomia e magia. Quando a bela Helena desapareceu de Esparta, o inteligente e responsável Palamedes consolou Menelau, o marido dela, que enlouquecia de dor e ódio. Engajado na guerra que se seguiu – a famosa Guerra de Tróia -, Palamedes procurava manter o ânimo das tropas durante o longo cerco. Numa noite, o astuto príncipe ensinou a seus homens a arte de prever o futuro utilizando pequenos e lúdicos objetos cúbicos, com as faces marcadas. Daí vem o registro de que a civilização grega, em especial os soldados, praticavam essa arte. Havia também um outro tipo de jogo com dados, específico para a vida amorosa, consagrado à deusa Afrodite e interpretado pelos seus sacerdotes e sacerdotisas. Outras vertentes dizem que os dados cúbicos foram a substituição dada a fragmentos de ossos marcados com sinais e letras, lançados ao solo, o que se denominou astragalomancia.Sabemos também que os homens das tribos ciganas e os piratas costumavam carregar sempre seus dados nos bolsos para predizer o futuro e tomar decisões. Inclusive devemos ao Povo Cigano a difusão desse oráculo por variadas partes do mundo. Na Europa, sobretudo na França e na Espanha, muitos jogavam com freqüência, hoje em dia poucos grupos sabem. Entre os ciganos, em sua maioria, os dados são jogados pelos homens, por conta do caráter rápido, objetivo e prático de suas respostas. A versão cigana da origem dos dados diz que eles vem da Índia, onde cada face estava associada a um elemento da natureza, fornecendo assim a chave das respostas. Ao passarem pelo Egito, os ciganos fizeram novas associações, fala-se até que os dados são mais antigos que o Tarot, ou seja, são “os ancestrais” dos jogos de Tarot e Baralho Comum que conhecemos hoje. Na Idade Média, as tribos ciganas entraram na Europa vindas do Oriente, chegavam de todos os lados, com suas carroças e seus instrumentos musicais. Nas feiras populares, vinham trazer sua música e sua dança, ganhavam dinheiro vendendo filtros e poções. As ciganas liam as mãos e os ciganos jogavam a sorte com três dados sacudidos num copo de couro.
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